O Jonathan Pageau gravou um vídeo - até light demais, eu achei - falando brevemente sobre o simbolismo desse ritual satânico, e fica bem evidente a paródia: enquanto a Eucaristia é a união e unidade de todos em Cristo, o bacanal, com os travestis e a destruição da inocência de uma criança, seria a total dissipação, e a busca da unidade na destruição - "faz o que tu queres, há de ser tudo da Lei".
Além disso, salvo engano o santo padroeiro de Paris até hoje é São Dionísio Areopagita - se não for, ao menos Paris é o território do seu martírio -, e o martírio também se deu por decapitação. Um grande amigo me chamou a atenção para o mito grego de Dionísio, que possui não só o aspecto de bacanal, mas também um de sacrifício criador: Dionísio, filho inocente de Zeus, foi morto injustamente pelos titãs e teve sua carne comida por eles em um banquete. Zeus, quando descobre, fulmina a todos, e das cinzas é feito o homem, uma mistura da natureza titânica e da natureza dionisíaca pura.
Esse mito de Dionísio mostra outra intenção do rito satânico, de parodiar a recriação do mundo realizada no sacrifício da Cruz, mostrando ela agora sendo feita não com sacrifício, mas com total devassidão; não com concentração, no centro da Cruz, no Eixo do mundo, mas dissipação completa.
A dissipação e dissolução ainda me lembrou uma questão que tem surgido cada vez mais nos meios intelectuais cristãos, que é a do universalismo. Em último aspecto, o universalismo irrestrito sempre vira satanismo, não há como a aceitação da "salvação" do que é totalmente dissoluto não se tornar, eventualmente, no culto dessa dissolução. Isso não é senão a "via da mão esquerda", e lembra, além do satanismo woke, a idéia de realização espiritual que "liberte o homem de si mesmo", "dissolva o homem no Absoluto", etc.
Muito interessante este paralelo entre a redenção da humanidade pela cruz de Cristo, e o mito da morte de Dionísio:
Dionísio foi vítima indefesa de um homicídio, contra a sua vontade. Jesus, ao contrário, se ofereceu livremente pela redenção dos homens.
Zeus, o pai de Dionísio, se enfureceu diante do assassinato de seu filho e exterminou os assassinos condenando-os à morte eterna. A morte de Jesus Cristo, ao contrário, estava no desígnio eterno de salvação estabelecido pelo Pai para a salvação da humanidade caída. A morte de Jesus foi muito mais que um assassinato vil: foi acima de tudo um sacrifício de amor.
A carne de Dionísio foi comida pelos titãs, criaturas perversas e brutais, para condená-los ao fogo. Jesus fez de sua carne e seu sangue “alimento para a vida eterna” e sacramento do Amor.
“Jesus se ofereceu livremente por nossos pecados, para nos libertar da perversidade do mundo presente, segundo o desígnio de nosso Deus e Pai” (Gálatas 1, 4).
“Jesus se entregou em resgate por todos, para servir de testemunho no tempo devido” (1 Timóteo 2, 6)
Assisti o programa ontem, foi excelente. Recomendo!
Tantas coisas estranhas acontecendo nessa olimpíada. A França tão preocupada em salvar a Amazônia, e os atletas sendo hospitalizados por infecção devida à poluição do Rio Sena nas competições de natação. Não seria melhor fazer o dever de casa antes?
Boxeadores XY atropelando suas adversárias do sexo feminino e levando todas as medalhas. Não é estranho?
Parabéns à Gazeta do Povo pelo excelente trabalho!
Excelente análise. Por falta de conhecimento sobre as Sagradas Escrituras e a Tradição, muitos católicos não conseguem enxergar no que consiste, especificamente, a blasfêmia e as demonstrações diabólicas que são postas diante dos nossos olhos.
É tão importante entender os subterfúgios do maligno quanto rezar e fazer penitência em reparação dos pecados cometidos.
Não tendo assistido a cerimônia na íntegra, foi um amigo meu, um "católico de estatística", que me perguntou em uma mensagem de Whatsapp qual era a minha opinião sobre a encenação blasfema e obscena, se os muçulmanos aceitariam tal coisa sem uma reação.
Minha resposta a ele foi de que justamente porque os cristãos devem oferecer a outra face é que esses covardes cometem tais atos. Às vezes é difícil seguir o ensinamento de nosso Senhor Jesus Cristo em Mateus 18, 21-22.
Sobre a pergunta se os muçulmanos aceitariam tais blasfêmias:
Bem, eles já deram a resposta deles! Como mencionei no post, pelo fato de Jesus ser considerado um grande profeta na religião muçulmana (mencionado inúmeras vezes no Alcorão), os muçulmanos consideraram a abertura olímpica um ataque contra eles também. E as maiores autoridades islâmicas, tanto do ramo sunita como xiita, escreveram veementes notas de repúdio.
Infelizmente, as notas de repúdio que vieram da Comissão Episcopal Francesa e do Vaticano foram muito brandas, e não disseram muita coisa. Bem, melhor que nada... mas até para defender o nome de Jesus Cristo os muçulmanos estão na nossa frente!
Mas ao meu ver essa ainda não é, nem de longe, a resposta mais poderosa que os católicos podem dar a este ataque direto à Santa Missa, que é o coração da nossa Fé.
Eis a minha sugestão:
Se é a Missa que eles atacaram, é com a Missa que devemos responder. Vamos duplicar, triplicar a nossa participação (e de todos os fiéis) na Santa Missa. Vamos trabalhar para trazer os católicos indiferentes (ditos "não-praticantes") de volta, para que eles participem plenamente da vida da Igreja. E sobretudo, rezemos e ofereçamos sacrifícios pela conversão dos pecadores, dos blasfemadores, dos abortistas - especialmente os políticos e magistrados que hoje ocupam os mais altos postos públicos.
Para dar essa resposta, não precisamos esperar pelos bispos, nem pelo papa. Comecemos hoje mesmo.
Se a cena visa explicitar que o cristianismo é hostil às minorias, elas não deveriam ser maioria na encenação, mas os cristãos, pelo menos haveria coerência na mensagem pretendida. Se não foram, não só perderam uma real oportunidade de coerência, mas assumiram-se como os verdadeiros burgueses a quem acidamente criticam, rotulando-os de preconceituosos.
O Jonathan Pageau gravou um vídeo - até light demais, eu achei - falando brevemente sobre o simbolismo desse ritual satânico, e fica bem evidente a paródia: enquanto a Eucaristia é a união e unidade de todos em Cristo, o bacanal, com os travestis e a destruição da inocência de uma criança, seria a total dissipação, e a busca da unidade na destruição - "faz o que tu queres, há de ser tudo da Lei".
Além disso, salvo engano o santo padroeiro de Paris até hoje é São Dionísio Areopagita - se não for, ao menos Paris é o território do seu martírio -, e o martírio também se deu por decapitação. Um grande amigo me chamou a atenção para o mito grego de Dionísio, que possui não só o aspecto de bacanal, mas também um de sacrifício criador: Dionísio, filho inocente de Zeus, foi morto injustamente pelos titãs e teve sua carne comida por eles em um banquete. Zeus, quando descobre, fulmina a todos, e das cinzas é feito o homem, uma mistura da natureza titânica e da natureza dionisíaca pura.
Esse mito de Dionísio mostra outra intenção do rito satânico, de parodiar a recriação do mundo realizada no sacrifício da Cruz, mostrando ela agora sendo feita não com sacrifício, mas com total devassidão; não com concentração, no centro da Cruz, no Eixo do mundo, mas dissipação completa.
A dissipação e dissolução ainda me lembrou uma questão que tem surgido cada vez mais nos meios intelectuais cristãos, que é a do universalismo. Em último aspecto, o universalismo irrestrito sempre vira satanismo, não há como a aceitação da "salvação" do que é totalmente dissoluto não se tornar, eventualmente, no culto dessa dissolução. Isso não é senão a "via da mão esquerda", e lembra, além do satanismo woke, a idéia de realização espiritual que "liberte o homem de si mesmo", "dissolva o homem no Absoluto", etc.
Tempos difíceis em que vivemos. Góspodi pomiljui.
Muito interessante este paralelo entre a redenção da humanidade pela cruz de Cristo, e o mito da morte de Dionísio:
Dionísio foi vítima indefesa de um homicídio, contra a sua vontade. Jesus, ao contrário, se ofereceu livremente pela redenção dos homens.
Zeus, o pai de Dionísio, se enfureceu diante do assassinato de seu filho e exterminou os assassinos condenando-os à morte eterna. A morte de Jesus Cristo, ao contrário, estava no desígnio eterno de salvação estabelecido pelo Pai para a salvação da humanidade caída. A morte de Jesus foi muito mais que um assassinato vil: foi acima de tudo um sacrifício de amor.
A carne de Dionísio foi comida pelos titãs, criaturas perversas e brutais, para condená-los ao fogo. Jesus fez de sua carne e seu sangue “alimento para a vida eterna” e sacramento do Amor.
“Jesus se ofereceu livremente por nossos pecados, para nos libertar da perversidade do mundo presente, segundo o desígnio de nosso Deus e Pai” (Gálatas 1, 4).
“Jesus se entregou em resgate por todos, para servir de testemunho no tempo devido” (1 Timóteo 2, 6)
Seria este o vídeo do Jonathan Pageau?
Symbolism Explained: The Olympics Opening Ceremony is Worse than You Thought:
https://youtu.be/rckBhO23cIA?si=mGZocS5naIFI9Unl
O site dele é excelente, fica a dica para quem gosta de simbologia:
https://thesymbolicworld.com/
Esse vídeo mesmo.
Ontem fizemos um programa na Gazeta do Povo sobre o assunto:
https://www.youtube.com/live/EOr_0dE_Klg
Obrigado, caríssima.
Assisti o programa ontem, foi excelente. Recomendo!
Tantas coisas estranhas acontecendo nessa olimpíada. A França tão preocupada em salvar a Amazônia, e os atletas sendo hospitalizados por infecção devida à poluição do Rio Sena nas competições de natação. Não seria melhor fazer o dever de casa antes?
Boxeadores XY atropelando suas adversárias do sexo feminino e levando todas as medalhas. Não é estranho?
Parabéns à Gazeta do Povo pelo excelente trabalho!
Excelente análise. Por falta de conhecimento sobre as Sagradas Escrituras e a Tradição, muitos católicos não conseguem enxergar no que consiste, especificamente, a blasfêmia e as demonstrações diabólicas que são postas diante dos nossos olhos.
É tão importante entender os subterfúgios do maligno quanto rezar e fazer penitência em reparação dos pecados cometidos.
Salve Maria
Totalmente de acordo.
Retornemos às Escrituras, ao Magistério e à Tradição. Retornemos à Missa e à vida de oração.
Busquemos a comunhão mais profunda possível com Aquele que é o vencedor do pecado, da mentira e da morte.
Não tendo assistido a cerimônia na íntegra, foi um amigo meu, um "católico de estatística", que me perguntou em uma mensagem de Whatsapp qual era a minha opinião sobre a encenação blasfema e obscena, se os muçulmanos aceitariam tal coisa sem uma reação.
Minha resposta a ele foi de que justamente porque os cristãos devem oferecer a outra face é que esses covardes cometem tais atos. Às vezes é difícil seguir o ensinamento de nosso Senhor Jesus Cristo em Mateus 18, 21-22.
Que Deus os perdoe!
Excelente observação, caríssimo
Sobre a pergunta se os muçulmanos aceitariam tais blasfêmias:
Bem, eles já deram a resposta deles! Como mencionei no post, pelo fato de Jesus ser considerado um grande profeta na religião muçulmana (mencionado inúmeras vezes no Alcorão), os muçulmanos consideraram a abertura olímpica um ataque contra eles também. E as maiores autoridades islâmicas, tanto do ramo sunita como xiita, escreveram veementes notas de repúdio.
Infelizmente, as notas de repúdio que vieram da Comissão Episcopal Francesa e do Vaticano foram muito brandas, e não disseram muita coisa. Bem, melhor que nada... mas até para defender o nome de Jesus Cristo os muçulmanos estão na nossa frente!
Mas ao meu ver essa ainda não é, nem de longe, a resposta mais poderosa que os católicos podem dar a este ataque direto à Santa Missa, que é o coração da nossa Fé.
Eis a minha sugestão:
Se é a Missa que eles atacaram, é com a Missa que devemos responder. Vamos duplicar, triplicar a nossa participação (e de todos os fiéis) na Santa Missa. Vamos trabalhar para trazer os católicos indiferentes (ditos "não-praticantes") de volta, para que eles participem plenamente da vida da Igreja. E sobretudo, rezemos e ofereçamos sacrifícios pela conversão dos pecadores, dos blasfemadores, dos abortistas - especialmente os políticos e magistrados que hoje ocupam os mais altos postos públicos.
Para dar essa resposta, não precisamos esperar pelos bispos, nem pelo papa. Comecemos hoje mesmo.
Se a cena visa explicitar que o cristianismo é hostil às minorias, elas não deveriam ser maioria na encenação, mas os cristãos, pelo menos haveria coerência na mensagem pretendida. Se não foram, não só perderam uma real oportunidade de coerência, mas assumiram-se como os verdadeiros burgueses a quem acidamente criticam, rotulando-os de preconceituosos.
Bem, "coerência" nunca foi o forte desse grupo, cujo instrumento é a manipulação...